Olá pessoas lindas,
O post de hoje é para compartilhar com vocês o ocorrido com a modelo e miss Bruna Takaki, de origem nipônica. Ela foi Miss Nikkey Distrito Federal em 2014 e tentou se candidatar novamente este ano no concurso, que acontece anualmente mediante seleção estadual.
A modelo tentou esse ano candidatar-se para representar o estado de Goiás, mas alegaram que não seria feita seletiva para o referido estado e solicitaram para a candidata que procurasse a coordenação mais próxima, ou seja a do Distrito Federal. Então, ocorreu a primeira surpresa: no regulamento divulgado é claro que no local onde não houvesse seletiva seria feita nomeação por indicação da associação nipônica local ou indicação da coordenação nacional, após uma análise das fotos e de uma entrevista.
A candidata acolheu a solicitação da coordenação nacional e inscreveu-se para o concurso no Distrito Federal, devido à proximidade do concurso, e por não receber qualquer contato da organização local, a modelo entrou em contato com o organizador do concurso Miss Nikkey DF 2016 para buscar maiores informações. Posteriormente, veio a segunda surpresa: o organizador respondeu o e-mail informando que a candidata não poderia concorrer esse ano por já ter sido Miss Nikkey DF em um ano anterior, alegando que seria uma vedação prevista no regulamento do concurso nacional, e que ele não poderia fazer nada a respeito por estar vinculado ao concurso nacional, justificando-se por apenas cumprir as regras.
Após a resposta, a modelo procurou o regulamento divulgado no momento da inscrição onde estaria a justificativa dada pela organização do concurso Miss Nikkey DF para o veto de sua candidatura, observando que a candidata na época da inscrição leu e releu o regulamento para atender a todos os pré-requisitos para a inscrição e poder realizar seu sonho de representar seu país como Miss Nikkey Brasil. E nele não encontrou a justificativa dada pela organização.
Novamente, a modelo buscou a organização para questionar sobre tal item do regulamento e na resposta teve mais uma surpresa: o organizador enviou o regulamento que baseava sua resposta, e ao ler esse ficou ainda mais espantada já que o regulamento ao qual a organização local está vinculada são completamente diferentes. Nessa hora, a agora, candidata vetada, percebeu que mudanças foram feitas pela organização nacional somente para garantir a sua não participação no concurso.
Com tudo, é possível observar o descumprimento do regulamento e a não nomeação de uma candidata para o estado em que não houve seletiva, e posteriormente a alteração do regulamento da forma que convêm à coordenação para impedir uma candidatura, sendo que em outras edições do concurso algumas candidatas já haviam sido as vencedoras do estado que estavam representando. Será que isso seria uma forma de prejudicar candidaturas ou um modo velado para escolherem a vencedora antes mesmo da realização do concurso?
A Miss Bruna não se calou e realizou um ensaio de protesto como forma de demonstrar não somente a sua frustração e indignação por ter sido vetada, mas também para expressar a todas as outras candidatas que tiveram seus sonhos frustados por essa coordenação, e quem sabe quantas mais não fazem o mesmo, que não devem ter medo de represálias e ficarem caladas.
Fica aqui a história da Miss e o pedido de justiça e transparência nos concursos de beleza.
Crédito das fotos: Grua Estúdio Fotográfico
Coordenação Bruna Takaki
Acessor Jurídico: Dr. Felipe Brum
Coordenador: Pedro Magalhães
